Podemos começar de um meio qualquer da história, para falar do nosso nono JOÃO BEVILÁCQUA e compor a história de seus descentes aqui.

Na Província de Verona, San Giovanni Ilarione, Itália, berço de nossos antepassados, ano de 1.876, casaram-se os então jovens Giovanni Baptista Bevilacqua e Catharina Demarni dendro de um contexto europeu de crise, resolveram, algum tempo depois de casados, buscar uma vida melhor na tão prometida “Mérica”.

Casa de Giovanni e Catharina na Itália

Igreja italiana onde casaram Giovanni e Catharina

Com coragem e vontade, juntam seus filhos e embarcam para o Brasil. A chegada foi no Rio de Janeiro em 01 de fevereiro de 1896, de lá viajaram até a Província de São Pedro do Rio Grande do Sul a bordo do navio “Planeta”.

Junto ao Projeto Imigrante, conseguiram documentos e o destino de Alfredo Chaves, que hoje provavelmente é Fagundes Varela. Dali rumaram para Nova Bassano de carroça puxada por mulas e se estabeleceram ao receber 10 alqueires de terras do então governador da Província Borges de Medeiros.

Neste lugar criaram seus filhos, alguns vindos da Itália: Benedito, Ângelo,,
Domenico (Domingos), João Batista, Crispino (Crespim), Marcos, Esperança, (quem era Esperança? Seria a Elizabeta?) e os outros nascidos aqui no Brasil: Ângela, Ernesto, e Maria.

Giovanni Battista ou João Baptista (pai de João), faleceu aos 80 anos de idade, já viúvo de Catharina, na linha Benjamin Constant em Nova Bassano e foi sepultado no cemitério da cidade.

João Bevilacqua casou com Regina Pigatto em 1920

Em uma família de oito irmãos, João era o caçula. João nasceu no Brasil em setembro de 1901, de família de agricultores, tinha como passatempos o baralho e corridas de cavalos.

        Casou-se com Regina Andolfato com 19 anos e ela com 16 anos de idade. Tiveram 12 filhos. Em 1921 nasceu a primeira filha, uma linda menina, em seguida tiveram os outros todos que são eles:

1- Giosephina, 2- Catarina, 3- Luiza, 4- Jacinto, 5- Antônio, Tereza, Avelino, Olímpio, Idalina, Lourdes, Danilo e Dozolina.

Com 55 anos de idade, Joao saiu do Rio Grande do Sul vindo para Santa Catarina com sua família.

Por ser apaixonado por música, passava o dia assoviando, e como um bom Italiano, apreciava um bom vinho de seu parreiral e um chimarrão gaúcho bem preparado. Gostava de se sentar em uma cadeira de balanço nas áreas externas e quase sempre embalava algum neto.

E assim começou sua família a qual somos e vamos juntar aqui também as nossas, com as suas história.